quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Reportagem:Ceplac incentiva criação de abelhas como alternativa para o pequeno produtor

A criação de abelhas é hoje uma das muitas alternativas para o pequeno agricultor diversificar sua produção e tentar aumentar sua renda e suas possibilidades sociais.A Ceplac possui um apiário para pesquisa de gênero de abelhas Apis e Meliponíneos (este ainda em fase de implantação) e que tem como responsável pelo setor de apicultura e pelo programa de pequenos animais da instituição o engenheiro agrônomo Ediney de Oliveira Magalhães. É importante destacar as principais vantagens para a criação de abelhas e todos os cuidados a serem tomados para o início desta atividade. As técnicas para criação de abelhas são simples, mas é preciso que haja um mínimo de conhecimento sobre o inseto, seu comportamento, manejo os quais são proporcionados pela Ceplac através de treinamentos. A área exigida para criação não precisa ser grande e nem precisa ser tecnicamente a melhor área da propriedade, pode ser até uma área improdutiva. De acordo com o agrônomo Ediney “a grande vantagem da criação de abelhas é que elas podem circular em até 1,5 km do local de origem, elas não trabalham necessariamente apenas no local onde estão situadas as colméias. Calculando essa área dá aproximadamente 707 hectares, o que ajuda o fato de não ser preciso uma propriedade grande para a produção de abelhas, pois elas utilizam as propriedades vizinhas para coletar o néctar, o pólen, a resina para produzir própolis e retornam até as colméias de origem”. Outro dado importante a ser percebido é que esse tipo de criação não pode ser feito próximo a escolas rurais, às sedes das fazendas, a estábulos. “É preciso que haja uma distância mínima de 300 metros. A principal condição para a criação de abelhas é que seja um local com floração, e que os efeitos naturais não sejam extremos; chuva e sol na medida sem demasia”, ressaltou Ediney. Essas condições básicas para a criação de abelhas devem ser observadas quando se souber exatamente o que se quer produzir com a criação desse inseto. Se a área utilizada for seca, chamada de área de transição, a exemplo de Ibicaraí, Santa Cruz da Vitória, Floresta Azul, Itajú do Colônia, é uma área apropriada para a produção de mel. Se for tomar como base o Extremo Sul da Bahia, em área com bastante eucalipto, além da boa produtividade de mel, é indicada a produção de pólen. Já no litoral, a área é apropriada para a produção de pólen, mesmo ainda sendo possível a produção de mel e própolis. Em decorrência dos trabalhos desenvolvidos pela Ceplac, a nossa região já é a maior produtora de pólen do Brasil com 50 toneladas. A criação segue os seguintes passos. Primeiro, o produtor vai até a Ceplac que oferece um curso de Iniciação à Apicultura onde são mostrados todos os aspectos comportamentais das abelhas, a morfologia interna e externa, colméia utilizada, localização de apiario, indumentária, manejo, produtos das abelhas, custos e investimentos. O próximo passo é começar no máximo com 10 colméias, para que seja percebida a certeza de ter iniciado uma atividade comercial adequada em termos de adaptação. Com isso é dado o prosseguimento da criação. “É importante saber que a criação de abelhas é uma atividade ecologicamente correta, pois faz com que o produtor tente preservar ao máximo sua propriedade; a mata, a restinga e até as áreas de pastos sujos; porque é exatamente onde está a matéria prima da sua criação। Sem isso a produção não existe। É uma atividade que alia um baixo custo de produção, rendimentos compensadores e ainda é ecologicamente correta”, ressaltou Ediney. ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA CEPLAC 08 de Dezembro de 2006.

Bahia: técnico diz que produção de mel cresce no Estado

Itabuna/BA - Segundo o pesquisador Ediney Magalhães, números obtidos em levantamento indicam o crescente interesse pela apicultura A receita com exportação de mel aumentou 14 mil%, passando de R$ 700 mil, em 2001, para R$ 138 milhões, em 2004। De 18 toneladas em 1999, a produção passou para 40 mil toneladas em 2004, e já são 500 mil apicultores no Brasil, com 2,5 milhões de colméias instaladas"। A afirmativa é do pesquisador Ediney de Oliveira Magalhães, da Ceplac, responsável pelo Setor de Apicultura do Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec)। Ainda de acordo com Ediney, durante os últimos dez anos a produção apícola da Bahia deu um salto de 550 toneladas para 4।000, colocando o estado na 8ª posição no ranking nacional। Segundo Ediney, o número de apicultores, no mesmo período, passou de 680 para 5।200. Esses números, segundo o pesquisador, evidenciam o grande interesse dos produtores para a criação de abelhas em todo o estado da Bahia. "No Sul do estado, a produção de mel e pólen vem se destacado em diversos municípios a exemplo de Una, Canavieiras, Ilhéus, Santa Cruz da Vitória e Teixeira de Freitas", destaca Ediney, ressaltando que existem hoje 1.200 apicultores organizados em 22 associações de apicultura e duas cooperativas, uma de mel (Santa Cruz da Vitória) e outra voltada para a produção de pólen (Canavieiras). O dados acima demonstram o quanto a atividade apícola cresceu nos últimos anos, gerando novas oportunidade de trabalho e renda para uma parte significativa das comunidades com baixo poder econômico e a Ceplac, segundo Ediney, vem tendo um papel importante neste processo, atuando em diversas vertentes da cadeia produtiva. "Os diversos ecossistemas no Sul da Bahia permitem a produção de mel, pólen, própolis, geléia real e apitoxina, que é um veneno das abelhas, bastando, para tanto, que os apicultores conheçam bem a potencialidade de cada região onde será instalado seu empreendimento", garante o pesquisador. Ele salienta que o litoral do Sul da Bahia é a área indicada para a produção de pólen, em decorrência das grandes floradas das palmáceas, em especial os coqueiros e as áreas de restinga. Os apicultores podem também produzir própolis e mel. Para a produção da própolis, os manguezais são fornecedores em abundancia de resinas, cujo produto final é uma própolis vermelha, com grande ação terapêutica, já comprovada através de estudos por especialistas. Ediney enfatiza que, com relação à produção do mel, trabalhos realizados pela Ceplac verificaram um teor de umidade em torno de 19 a 20%, sendo o ideal 17%. Isto não inviabiliza a produção deste produto nestas áreas, apesar de o produto necessitar de cuidado especiais com relação ao seu armazenamento e tempo em prateleira.As áreas de transição, segundo o pesquisador, são localidades onde o índice pluviométrico é baixo e se constata a presença de vegetação rasteira, o chamado pasto sujo, e capoeiras. São áreas indicadas para a produção de mel, podendo-se citar como exemplo os municípios de Santa Cruz da Vitória, Floresta Azul e Dário Meira. Já nas áreas com grandes concentrações de plantio de cacau, as abelhas aproveitam as árvores de sombreamento para a produção de mel e pólen. São localidades com umidade alta, nas quais o apicultor deve ter o máximo de cuidado para que não ocorra a podridão européia, que é uma doença causada por bactérias. É possível também a exploração da própolis nestas áreas, segundo Ediney, que salienta ser o cajá um grande fornecedor de néctar e pólen. "A floração do cajá ocorre nos meses de novembro e dezembro e, neste período, o apicultor pode deslocar suas colméias para estas áreas, onde poderá obter uma produtividade média de 800 gramas de pólen por dia, 800% maior do que a média anual, que é de 100 gramas", ressalta o pesquisador, destacando que as áreas com plantios de eucaliptos estão localizadas mais para o extremo sul e são indicadas para a produção de mel, cuja produtividade pode alcançar 50 quilos por colméias. É possível também, de acordo com ele, a produção de pólen em determinada época, diferentemente do litoral que produz o ano todo.

Manejo para Produção de Pólen

Na produção intensiva de pólen, o manejo é realizado quinzenalmente isto não quer dizer que, ao notar qualquer irregularidade, não possa abrir as colméias. Entradas Alternativas Observar se não existe nenhuma entrada alternativa na colméia para as abelhas entrarem com o pólen. Normalmente estas entradas se devem a caixas velhas, irregularidade na tampa, caixas fora do padrão onde ficam pequenas aberturas nas laterais do alvado. Substituição dos quadros escuros Em decorrência da diminuição do diâmetro dos alvéolos nos quadros escuros, a rainha rejeita o quadro, quando isto não ocorre, as abelhas nascem menores que o normal, facilitando a sua entrada nas grades de retenção dos coletores e conseqüentemente diminuindo na produção de pólen. Colocação de quadros puxado. Os quadros escuros retirados da colméia devem ser substituídos por quadros previamente puxados, isto faz com que a rainha em nenhum momento, pare de fazer a postura. Retirada do Excesso de Mel Em decorrência da grande quantidade de alimentação liquida (estimulante) dado ao enxame, há um tendência das abelhas armazenarem o excesso, ocupando desta forma os alvéolos com pseudo mel, não sobrando espaço para a rainha fazer a postura. O pseudo mel deve ser centrifugado e o quadro vazio devolvido ao centro da colméia para que a rainha faça a postura. O pseudo mel pode retorna as abelhas em forma de xarope. Substituição das Rainhas As rainhas devem ser substituídas no período de seis meses. Deem ser marcadas com a cor correspondente ao ano do seu nascimento. Os apicultores que estão iniciando na atividade podem adquirir rainhas selecionadas para a produção de pólen em Universidades, Centro de Pesquisas ou observar aquelas colméias mais produtivas em seu apiário e multiplica-las através da puxada natural (pequenas quantidades) ou enxertia –método de Doolitle ( grande quantidades). Enxames फोर्तेस Enxames muito populosos dificultam a entrada e saída de abelhas, fazendo com que a tela de retenção (trampa) fique congestionada com abelhas e conseqüentemente diminuindo a sua produção. O ideal é que os enxames para produção de pólen tenham entre 4 a 6 quadros com crias abertas. Nos exames fortes devem ser retirados três quadros para formação de um novo enxame e desta forma aumentar o número de colméias produtora de pólen ou mesmo destinar a comercialização, tornando mais uma fonte de renda no apiário. É importante também: 1 – Os quadros com crias abertas devem ficar concentrados no meio da caixa; 2 – As revisões para a realização do manejo devem ser o mais rápido possível; 3 –Não abrir as colméias em dias chuvosos; 4 – Quando colocada à ração protéica quinzenalmente, deve-se também realizar a revisão; 5 – Baixa produtividade das colméias pode estar relacionada a um ou mais dos seguintes fatores: a) Pouca disponibilidade de plantas fornecedoras de pólen; b) Entrada e armazenamento de pólen na colméia; c) Rainha com baixa postura; d) Rainha cuja carga genética, passada aos seus descendentes, inadequada para produção de pólen; e) Excesso de xarope nos quadros; f) Falta de espaço para a rainha fazer a postura; g) Falta ou pouca alimentação, tanto estimulante como protéica; h) Formigas carregando pólen para o seu ninho; i) Excesso de fumaça - se possível coloque o alimento estimulante (xarope) e faça a coleta diária do pólen com pouca uso da fumaça ou mesmo sem fumaça; j) Excesso de vento no alvado; k) Mortandade de larvas provocada por doença ( podridão européia, causado por bacilus como agente etiológico responsável pela morte das larvas) e pólen tóxico (barbatimão); l) Exames muito fracos; m) Enxames muito populosos. 6 – Ter em todos os apiários, dois ou três enxames de apoio. Estes enxames não serão colocados coletores de pólen, a sua função é doar quadros com crias abertas, aqueles enxames que necessitam. 7- Não instalar apiário para produção do pólen, próximo a Casa de Farinha. È comum as abelhas pegarem a farinha para substituir o pólen na entre safra das flores poliniferas.

Plantas Fornecedoras de Pólen

Abaixo, plantas apícolas de ocorrência de diversas regiões do Brasil. É importante que o apicultor observe as plantas visitadas pelas abelhas Apis, anote sua ocorrência e principalmente a sua intensidade. A ABACATEIRO - Persea americana. - Pólen e néctar com 44 a 49% de açúcar. ABACATEIRO - Persea gratissima. - Diversos meses no resto do Brasil. Pólen e néctar com 26 a 45 % ACÁCIA; MIMOSA - Acacia podaliriaefolia. - Pólen e néctar. ACÁCIA; TRINERVIS - Acacia longifolia. - SC. Pólen. ACÁCIAS. Acacia cultriformis; (A. negra da Austrália). A. decurrens. - Pólen e néctar. Sementes. AÇOITA.CAVALO - Luchea paniculata. - Pólen e néctar. ALEGRIA PASSAGEIRA - Jaquaemontia sp. Blabchettl. - Pólen e néctar com 36%. ALGAROBA - Prosopis juliflora. Quase todo o ano, conforme a região. Pólen e néctar. Sementes. AMOR AGARRADINHO; MIMO-DO-CÉU; FLOR-DE-CORAL; SAÍDA-DE-BAILE - Antigonum leptopus. Quase todo o ano e mais na primavera. Pólen e néctar com 20 a 50 %. Trepadeira. ANGICO - Piptadenia macrocarpa. - Pólen e néctar com 33 %, Sementes e rizomas. ANGICO DO CERRADO; ANGICO BRANCO - Piptadenia colubrina. - Pólen e néctar com 39 %. ARAÇÁ - Psidium cattleuanum Sab. - Pólen. Sementes. ARUEIRA; PAU-DE-BUGRE - Lithraea brasiliensis. - Pólen e néctar. ASTRAPÉIA ROSA-E-BRANCA; FLOR DE MEL - Dombeya wallichii. - Pólen e muito néctar com 8 a 44 %. Sementes ou estacas. B BARBASCO; CALÇÂO-DE.VELHO - Budleja brasiliensis. - Pólen e néctar com 64 a 66 %. BRACATINGA-DOS-MORROS - Mimosa scabrella Benth. - Árvore ótima produtora de pólen e néctar com 35 a 45 %. BRASILEIRO; FALSO PAU-BRASIL - Caesalpinia brasiliana. - Pólen e néctar com 19 a 22%. C CABELUDA - Myrciaria glomerata. Pólen e néctar. - Sementes. CALLIANDRA; ESPONJA - Caíliandra longipes; C. selloi etc. Quase todo o ano. Pólen e néctar. Sementes. Boa para jardins e cercas vivas. CAMARÁ - Lantana camara. - Néctar. Propagação espontânea. CAMBOIM - Myrcia rostrata. - Pólen. CAMBUI-PITANGA - Piptadenia contorta. - Pólen e néctar com 41 a 47 %. CANA-DE-AÇÚCAR - Saccharum officinarum. Pólen e néctar com 20 %. CANDEIA - Vernonia diflusa. - SP. Pólen e néctar. CANELA BRANCA - Nectandra cuspidata. - Pólen e néctar. CANUDO-DE-PITO - Escailonia montevidensis. - Pólen e néctar. CAPIXINGUI - Croton floribubda. - Pólen e néctar com 50 %.Sementes. CARQUEJAS - Baccharis genisteloides e B. sessiflora. - SC. Muito pólen e néctar com 28 %. É uma praga dos pastos. Mel claro de ótima qualidade. CARRAPICHO - Triumpheta semitriloba. - Pólen e néctar. CARVALHO; CARVALHO VERMELHO - Roupala cataractum. - Pólen. CEDRINHO - Pinus sp. - Pólen. CHOCALHO - Crotalana juncea. Pólen e néctar com 44 %. Sementes. CIDRILHA; VIUVINHA - Lippia citriodora. - Pólen e néctar com 35 a 45 %. Propagação espontânea. CIPO-DE-CHUVA; CIPÓ-DE-OURO - Heteropteris aceroidis. - Pólen e néctar. CIPO UNHA-DE-GATO - Pithecollobium unguis cati. - Muito pólen - Propagação espontânea. CONGONHA-CAONA - Ilex theezans Mart.-Ótima produtora de pólen e néctar. Sementes.Mel claro de ótimo sabor. CORAÇÃO-DE-NEGRO - Albizia lebbeck. - Muito pólen. Sementes. CORAL - Banara parviflora. - Pólen e néctar. D DENTE-DE-LEÃO - Taraxacum officinale. Pólen e néctar. Propagação espontânea. E ENXUGA - Vernonia scorpioides Lam. Pers. - Pólen e néctar com 38 %. ERVA-LANCETA; VARA-DE-FOGUETE - Solidago chilensis Meyen. - Pólen e néctar com 30 %. ERVA-DO-BICHO; MENTRASTO - Polygonum acre. - Pólen e néctar com 20 %. Tc ERVILHAÇA-PELUDA - Vicia vilosa puberula. - Pólen e néctar com 17 %. ESPINHO-DE-CERA; MARICÁ - Caíliandra espiaria. - Pólen e néctar com 61 a 75¾ EUCALIPTO ALBA - Eucalyptus alba. - Ótimo produtor de pólen e néctar com 30 a 45 %. Mel escuro com sabor agradável. EUCALIPTO - Eucaliptus citriodora. - Pólen e. néctar. EUCALIPTO ROBUSTA - E. robusta. -. ótima produtora de pólen e néctar com 38 a 51 %. EUCALIPTO - E. rostrata. Pólen e néctar com 61 a 68 %. EUCALIPTO SALINA - E. saligna. Ótimo produtor de pólen e néctar com 35 a 48%. EUCALIPTO - E. tereticornis. - Pólen e néctar com 30 a 79 %. EUCALIPTOS - outros. Todos bons produtores de pólen e néctar com 35 a 40 e até 60 % F FAVA - Vicia faba. - Pólen e néctar com 28 %. FLOR-DE-FORMIGA - Eupatorium maximiliani. - Pólen e néctar com 40 a 44 %. FLOR-DE-SÃO MIGUEL - Petraea volubilis. - Pólen e néctar. FLOR-DE-SÃO MIGUEL; VIUVINHA - P. subserrata. - Pólen e néctar com 39 a 41 %. FLOR-DE-SÃO SEBASTIÃO - Lagestroemia indica L. - Pólen e néctar. G GERIVÁ - Arecastrum romanzofianum. - Pólen e néctar. GIRASSOL - Helianthus annuus. 3 meses após o plantio. Multo pólen e néctar. GRAMA BATATAIS - Palpalum notatum. 12/1.SP. Pólen. GUABIROBA - Campomanésia xanthocarpa. - Pólen e néctar. GUABIROBINHA - Campomanesia aurea. - Muito boa produtora de pólen e néctar com 35 a 45 %. GUACO - Milhala speciosa. - Pólen e néctar com 35 %. GUAMIRIM - Myrcia gracilis Berg. - Pólen e néctar com 30 %. GUAPURUVU - Schizolobium parahybum. - SC. Pólen e néctar com 29 %. GUSSATONGA - Caesarea sylvestris. - SC. Pólen e néctar com 36 %. Árvore de regiões frias, sujeitas a geadas. H I J JABUTICABEIRA - Myrciaria califlora. - Muito pólen JACARÉ - Piptadenia communis. - Muito pólen e néctar. JANGADA Bastardiopsis densiflora. - Pólen e néctar com 50 a 55 % K L LARANJEIRA - Citrus aurantium L. - Muito pólen e néctar com 15 a 35 %. Mel saboroso de ótima qualidade. LEITEIRA - Tabernaemontana spixíana. - Muito pólen e néctar com 14 a 24 %. LEUCENA - Leucaena glauca. Quase o ano inteiro. Multo pólen e néctar com 42 %. LIGUSTRO - Ligustrum japonicum. - Pólen e néctar com 39 %. LIXEIRA; LIXA - Lippia urticoides. - Pólen e muito néctar com 26 a 46 %. M MACIEIRA - Pyrus malus. - Muito pólen e néctar com 40 % a 45 % MALVAS - Sida cardifolia e S. rhombifolia. - Pólen. MARGARIDÃO - Montanoa bipirma tifida. - Pólen e néctar com 14 a 44 % MARIA-MOLE; FLOR-DE-FINADOS; FLOR-DAS-AMAS - Senecio brasiliensis Less. - Muito boa produtora de pólen e néctar com 29 a 30 % MARICÁ - Mimosa bimucronata. Pólen e néctar. MARMELEIRO BRANCO - Eugenius sp. - Pólen e néctar. Mel claro e saboroso. MARMELEIRO-DO-MATO - Eugenia sp. - Pólen e néctar. MIGUEL PINTADO - Cupania ablongifolia. - Boa produtora de pólen e néctar. MILHO - Zea mays. - Varia com o plantio. Pólen. MIMO-DE-VENUS; HIBISCUS - Hibiscus rosa sinensis. Pólen e néctar com 19 a 21 %. MONJOLO - Erytrina corallodendron. Pouco pólen e néctar. MOSTARDA CRESPA - Brassica campestris. - Pólen e néctar com 38 a 46 %. MULUNOU - Erythrina mulungu. - Pólen e néctar com 38 %. N O P PAINEIRA BARRIGUDA - Chorisia speciosa Sta Hili. Pólen e néctar. PAU-MULATO; PAU-ALAZÃO - Eugenia multicostata. - Pólen e néctar. PAU-DE-OLEO - Copaifera langsdorffii. Várias épocas. Pólen e néctar. PERA - Pirus communis. - SC. Pólen. PÉSSEGO - Prunus persica L. - Pólen e néctar com 38 %. PITANGA - Stenocolyx michelis. - Pólen e néctar com 23 a 40 % PLANTA-DE-CHEIRO - Aloysia virgota. - Pólen e néctar com 19 %. POEJO-DO-CAMPO - Mentha pulegium. - Pólen e néctar. Q QUARESMA; SENHOR DOS PASSOS - Tibouchinia sp. - Pólen e néctar. R RUBIM; ERVA-DE-MACAÉ - Leonurus sibiricus. - Pólen e néctar com 45 a 60 %. S SABIÁ - Mimosa caesalpiniaefolia. - Muito pólen. SEMPRE-VIVA - Centratherurn punctatum. - Pólen. SETE-SANGRIAS - Cuphea mesostemon. - Boa produtora de pólen e néctar. SIBIPIRUNA - Caesalpinia peltophoroides. - Pólen e néctar com 50 %. SISAL; PITEIRA; ANAQUÉM; AGAVE - Agave sisalana. - Centro-sul. Pólen. SOLIDÕNIA - Trixis antimenorrliea. - Pólen e néctar com 42 a 46 % T TIMBÓ; TIMBAXYVA; TIMBAOBA - Enterolobium contortislíl-quum. Pólen e néctar. TIMBORIL; CHIMBO; TIMBO - E. timbouva. - Pólen e néctar com 28 a 38 %. TIPUANA - Tipuana speciosa. - Pólen e néctar TRÃPOERABA - Commelina agraria. - Muito pólen e néctar. TREVO-BRANCO - Melilotus alba. - Pólen e néctar com 23 a 33 %. TREVO HÍBRIDO - Trifolium hibridum. - Pólen e néctar com 40 a 45 %. TRIGO SARRACENO; TRIGO MOURISCO - Fagoryrum sagitta-tum. - Muito pólen e néctar com 36 TUIA - Thuya ocidentalis. - Pólen. U UNHA-DE-GATO - Acacia plumosa. - Pólen e néctar. UNHA-DE-VACA - Bauhinia fortificata. - Muito pólen. URTIGA MANSA - Bohemeria caudata. - Pólen. UVAIA - Eugenia uniflora L. - Pólen e néctar. V VASSOURA - Baccharis dracuneulifolia. 4/6. Ótima produtora de pólen e néctar com 25 a 35 %. VASSOURA BRANCA - Borreria verticilíata. - Pólen e néctar. VASSOURA VERMELHA - Dodonia viscosa. - Pólen e néctar com 25 a 35 %. VASSOURINHA; ALECRIM - E. dracunculifolia. - Pólen e néctar com 40 %. X Fonte: Wiese, Helmuth, coord. Nova Apicultura, 6a ed. 493 p. Porto Alegre, Agropecuária, 1985.

PÓLEN- Composição

O pólen é muito usado por atletas, jovens, crianças, adultos e idosos como suplemento nutricional natural. Pela sua composição, o pólen é um produto nutritivo dotado de notáveis propriedades profiláticas e terapêuticas. É rico em aminoácidos, que são essenciais e favoráveis ao crescimento e ainda tem grandes propriedades reguladoras dos processos vitais. COMPOSICÃO Na análise química, em cada 100g, o pólen apresenta os seguintes elementos: Proteínas - 15 a 32 % Aminoácidos Livre - 10 a 13% Lipídeos - 1,0 a 5,0 % Carboidratos - 20 a 40% Açúcares reduzidos - 24 a 26% Açúcares não-reduzidos - 2,0 a 4,0% Fibras - 3,0 a 5,0% pH - 4,7 a 5,2 Sais Minerais - 2,5 a 3,5% Vitaminas Encontradas no Pólen: Vitamina B1 ou Tiamina Vitamina B9 ou Ácido Fólico Vitamina B2 ou Riboflavina Vitamina B12 ou Cianocobalamina Vitamina B3 ou Nicotinamida Vitamina C ou Ácido Ascórbico Vitamina B5 ou Ácido Pantotênico Vitamina D Vitamina B6 ou Piridoxina Vitamina E ou Tocoferol Vitamina B7 ou Meso-inositol Pró-vitamina A ou Carotenóides Vitamina B8 ou Biotina Os aminoácidos essenciais presentes são: Ácido aspártico Ácido Glutâmico Alanina Arginina Cistina Glicina Histidina Isoleucina Leucina Lisina Metionina Fenilalanina Prolina Serina Treonina Triptofano Tirosina Valina Sais Minerais Cálcio Cloro Ferro Magnésio Fósforo Potássio Silício एन्क्सोफ्रे A utilização do pólen como complemento alimentar para o organismo humano exerce uma ação tripla sobre o mesmo, pois além de atuar sobre o crescimento, regula as funções intestinais e o sistema nervoso, e finalmente fortifica o organismo de uma maneira geral. Preventivo para câncer de próstata e os males da TPM.

Doenças das Abelhas

Nem todas as doenças que afetam as abelhas são encontradas no Brasil, mas o intercambio com os paises da América do Sul pode acarretar na introdução de varias doenças no Brasil. As doenças das abelhas são causadas bactérias, fungos, vírus (principalmente em larvas) e por protozoários, ácaros e insetos (abelhas adultas). As doenças que atacam as crias: · Cria Pútrida Européia; · Cria Pútrida Européia; · Cria Ensacada; · Cria Giz. Doenças de Abelhas Adultas: · Nosemose; · Acariose; · Paralisia; · Amebíase; · Varroase. DOENÇAS DA CRIA OU LARVA Cria Pútrida Européia (CPE)Agente causador: bactéria Melissococus pluton. As larvas são infectadas quando comem alimento contaminado.Ocorrência e danos: pode ocorrer em todo o território nacional em áreas quentes não causa sérios prejuízos, já no sul da Bahia é muito comum esta doença. Sintomas: Favos com muitas falhas, opérculos perfurados. A morte ocorre geralmente na fase de larva, antes que os alvéolos sejam operculados. As larvas doentes encontram-se em posições anormais, podendo ficar contorcidas, nas paredes dos alvéolos. Mudança de cor das larvas que passam de branco-pérola para amarelo até marrom. Pode apresentar cheiro pútrido (de material em decomposição) ou não. Quando as larvas morrem depois da operculação, aparecem opérculos escurecidos, afundados e perfurados. Sintomas de Cria Pútrida Européia Controle: Remoção dos quadros com cria doente. Trocar rainha suscetível por outra mais tolerante. Evitar uso de equipamentos contaminados quando manejar colméias sadias. Cria Pútrida Americana (CPA) Agente causador: bactéria Paenibacillus larvae. As larvas são infectadas quando comem alimento contaminado. Ocorrência e danos: no Brasil, foi recentemente detectada em colméias no Rio Grande do Sul. A contaminação ocorreu porque os apicultores alimentaram as abelhas com mel e pólen importados, contaminados com a bactéria. Essa doença pode provocar sérios prejuízos, pois seu controle é bastante difícil, já que a bactéria é resistente a antibióticos e pode permanecer no ambiente por muito tempo. Por isso, não se recomenda a importação de produtos apícolas ou rainhas de países que apresentem níveis altos de infestação. Sintomas: Favos falhados com opérculos perfurados, escurecidos e afundados. Morte na fase de pré-pupa ou pupa. Larvas com mudança de cor, passando do branco para amarelo até marrom-escuro; Cheiro pútrido. As larvas mortas apresentam consistência viscosa, principalmente quando apresentam coloração marrom-escura. Para verificar isso, deve-se fazer o teste do palito que consiste em inserir um palito rugoso no alvéolo, esmagar a cria e puxar devagar, observando-se, então, a formação de um filamento viscoso. Quando a morte ocorre na fase de pupa, observa-se geralmente a língua da pupa estendida de um lado para o outro do alvéolo. Presença de escamas (restos da cria já seca e muito escura) coladas nas paredes do alvéolo e de difícil remoção. Controle: Não utilizar antibióticos para tratamento preventivo ou curativo, pois pode levar à resistência da bactéria e contaminar os produtos da colméia, além de ser um gasto adicional para o apicultor. O tratamento preventivo pode ainda esconder os sintomas da doença.Quando o apicultor suspeitar da ocorrência da CPA em seu apiário, deve tomar as seguintes medidas: Marcar as colônias com sintomas de CPA. Realizar anotações sobre as colônias afetadas e relatar a ocorrência para sua associação e autoridades competentes, tais como: instituições de ensino e pesquisa que trabalhem com Apicultura, Confederação Brasileira de Apicultura (CBA), Delegacia Federal de Agricultura, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Enviar amostras dos favos com sintomas para análise em laboratórios especializados no diagnóstico de doenças de abelhas. Limpar equipamentos de manejo (luvas, formão, fumigador, etc.) e não utilizá-los nas colônias sadias; Após comprovação da doença por meio do resultado da análise laboratorial, destruir as colônias afetadas; para isso, pode-se optar pela queima da colméia completa ou, se o apicultor quiser preservar as caixas, deve matar as abelhas adultas e depois queimá-las juntamente com os favos. Para o reaproveitamento das caixas, elas devem ser esterilizadas; A esterilização das caixas pode ser feita de duas maneiras: mergulhando as peças em parafina a 160ºC durante 10 minutos ou em solução de hipoclorito de Sódio a 0,5% durante 20 minutos. Para evitar a disseminação dessa grave doença no Brasil, os apicultores devem estar bastante atentos para nunca utilizarem mel ou pólen importados para alimentação de suas abelhas no período de entressafra, pois esses produtos podem estar contaminados e, conseqüentemente, contaminarão as colméias। Cria Ensacada Agente causador: Vírus "Sac Brood Virus" (SBV). No Brasil, entretanto, a doença tem como agente causador o pólen da planta barbatimão (Stryphnodendron sp.) e não o vírus. Desse modo, a doença passou a ser chamada Cria Ensacada Brasileira. Ocorrência e danos: em áreas onde ocorre a planta barbatimão. A doença tem ocasionado prejuízos em várias regiões, exceto nos estados do Sul do Brasil. Em alguns casos, pode provocar 100% de mortalidade de crias, chegando a destruir uma colônia forte em menos de dois meses (Message, 2002). No sul da Bahia a planta é conhecida com cobi. Sintomas: Favos com falhas e opérculos geralmente perfurados. A morte ocorre na fase de pré-pupa. Não apresenta cheiro pútrido. Coloração da cria: cinza, marrom ou cinza-escuro. Ocorre a formação de líquido entre a epiderme da larva e da pupa em formação. Quando a cria doente é retirada do alvéolo com o auxílio de uma pinça, apresenta formato de saco, ficando o líquido acumulado na parte inferior. Controle: Evitar a instalação de apiários em locais com incidência da planta barbatimão. Utilizar alimentação artificial das colméias na época de floração do barbatimão. Cria Giz Agente causador: fungo Ascosphaera apis .Ocorrência e danos: A incidência dessa doença no Brasil tem sido baixa, havendo relato de poucos casos nos Estados do Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais. Existe a possibilidade de ser introduzida por meio da alimentação das colméias com pólen importado contaminado. Sintomas: Favos com falhas e opérculos geralmente perfurados. A morte ocorre na fase de pré-pupa ou pupa. Não apresenta cheiro pútrido. A cria morta apresenta coloração branca ou cinza-escuro e aspecto mumificado (rígida e seca). Controle: Como medida preventiva, recomenda-se não utilizar pólen importado ou das regiões do Brasil onde a doença foi detectada para alimentação das colméias. DOENÇAS E PARASITOSES DE ABELHAS ADULTAS Nosemose,Acariose Doenças em adultos são mais difíceis de ser diagnosticadas em campo porque muitas vezes apresentam sintomas similares. Desse modo, para a confirmação de doenças ou endoparasitoses, devem-se enviar amostras a laboratórios especializados, seguindo as recomendações indicadas no item Como enviar amostras de abelhas com sintomas de doença para análise em laboratório. O sintoma geral da ocorrência de doenças em abelhas adultas é a presença de abelhas mortas ou moribundas, rastejando na frente da colméia. Entretanto, esses sintomas também ocorrem quando há intoxicação das abelhas por inseticidas. Nosemose Agente causador: protozoário Nosema apis. Ocorrência e danos: No Brasil, ocorreu com certa freqüência até a década de 80 e, nos últimos anos, não tem sido detectada. O protozoário afeta principalmente o ventrículo (estômago da abelha) causando problemas na digestão dos alimentos e pode provocar disenteria. A doença diminui a longevidade das abelhas, causando um decréscimo na população e, conseqüentemente, na produtividade das colméias. Sintomas: Abelhas com tremores e com dificuldade de locomoção. O intestino apresenta-se branco-leitoso, rompendo-se com facilidade. Operárias campeiras mortas na frente do alvado. Em alguns casos, encontram-se fezes no alvado e nos favos. Acariose Agente causador: ácaro endoparasita Acarapis woodi Ocorrência e danos: assim como a nosemose, a acariose foi mais freqüente até as décadas de 70-80, não sendo mais considerada problema nos apiários brasileiros. O ácaro se aloja nas traquéias torácicas, perfurando-as e alimentando-se da hemolinfa (sangue das abelhas). O ataque do ácaro pode diminuir a longevidade das abelhas e, conseqüentemente, reduzir a população da colméia, provocando perdas na produção. Sintomas: Abelhas rastejando na frente da colméia e no alvado, com as asas separadas, impossibilitadas de voar.

MEL

As abelhas, guiadas pelo olfato e pelos olhos, descobrem e alcançam o nectário das flores, que visitam sucessivamente, até encherem o papo de néctar. Completada a carga, a abelha coletora volta à colméia e transfere o néctar para o papo de outra abelha (laboratorista), que repete a manobra com outra companheira mais nova. Passando o néctar de papo em papo, o mesmo vai se tornando cada vez mais denso, porque o organismo das abelhas já absorve grande parte da água nele existente. Regurgitado e depositado enfim nos alvéolos, evapora mais ainda sobre a ação do calor da colméia, cujo ar é constantemente renovado pelas abelhas ventiladoras, encarregadas de eliminar toda e qualquer umidade, conservando o ambiente fresco, puro e seco. A modificação química ou fisioquímica do néctar se processa da seguinte forma: cada abelha que recebe e engole o néctar faz funcionar as glândulas de seu aparelho digestivo, libertando já na passagem pelo esôfago, um elemento denominado enzima. A ação desse reagente sobre a sacarose (açúcar composto) a transforma e divide em duas glucoses (açúcar simples), resultando dessa inversão a destrose e a levulose. Em sua composição encontramos: carbonatos, sulfatos a fosfatos associados ao ferro a ao cálcio: a variáveis porções de algumas vitaminas, a saber: B1 (tiamina), B2 (riboflavina), C (ácido ascórbico), B6 (piridoxina), ácido pantotênico a ácido nicotínio. O mel é um alimento energético, fortalece o organismo, facilita o trânsito intestinal a exerce efeitos positivos no combate à arteriosclerose a aos cálculos biliares. O mel não engorda, pois é um alimento digerido pelas abelhas e é assimilado diretamente pelo organismo, entrando rapidamente na corrente sanguínea; não deixam resíduos e não se transforma em tecido adiposo, gorduroso. Uma importante descoberta dos cientistas demonstra que a vitamina C contida no mel ajuda a destruir o colesterol, substância semelhante à gordura que se prende às artérias e provoca várias doenças graves. O Dr. Lorich, pesquisador da ex‑União Soviética, afirma: “Como já está demonstrado em numerosas investigações feitas por médicos especializados, as vitaminas B1, C e PP encontradas no mel tomam parte do metabolismo dos hidratos de carbono, favorecendo a normalização dos carboidratos nos diabéticos”. O consumo diário de mel está associado à longevidade a ao aumento da resistência do organismo a uma série de enfermidades, entre as quais, gripes, bronquites e resfriados. A dose ideal é uma colher de sopa por dia, pela manhã. 1.000 g de mel equivalem a (uma coisa ou outra): 9.000 g de cenouras; 5.400 g de maçãs; 4.200 g de uvas; 3.600 g de ameixas; 3.000 g de batatas; 1.600 g de peixe; 2.100 g de bacalhau; 1.680 g de carne de vaca; 1.400 g de carne de porco; 1.200 g de pão; 1.000 g de nozes; 0,650 g de queijo; 5,5 litros de leite; 40 laranjas; 25 bananas; 50 ovos, ou seja, 1.680 g de ovos. Todos os méis são líquidos quando produzidos pelas abelhas e a cristalização (ou granulação) é um processo que ocorre naturalmente com o decorrer do tempo; a na dependência da florada de origem ocorrerá mais cedo, como o mel de eucalipto; ou mais tarde, como o de assa‑peixe. A cristalização do mel consiste na separação da glicose que é menos solúvel que a levulose, a na conseqüente formação de hidratos de glicose, em formas sólidas. A temperatura de armazenamento do mel tem grande influência na velocidade da cristalização. A cristalização ocorre rapidamente em temperaturas entre 10° a 18°. O consumidor deve ter em mente que o mel contém em sua composição substâncias (como algumas vitaminas a enzimas termolábeis) que são destruídas com o calor excessivo (ou superaquecimento). Com isso para que um mel "cristalizado" torne‑se "semi‑líquido" é necessário submetê‑lo à um banho‑maria com temperatura controlada e não superior a 40°C. O ideal é que o consumidor brasileiro se acostume a saborear o mel cristalizado, como grande parte dos consumidores dos países da Europa estão habituados a fazer. De qualquer forma uma coisa é certa: o mel cristalizado tem o mesmo valor nutritivo do mel líquido.

Como evitar e conter a enxameação

Para a contenção do instinto enxameatório das abelhas são necessárias algumas precauções a) Substituição de rainhas velhas (mais de dois anos) por rainhas selecionadas e fecundadas; b) Colocar, assim que o ninho estiver completo, um sobre-ninho ou melgueira com quadros com cera alveolada; c) Reduzir o número de zangões, utilizando quadros com folha inteira de cera alveolada, em lugar de pequenas tiras ou guias; d) Ventilar bem as colméias populosas mantendo alvado desobstruído, evitando entretanto abertura de ar encanado; e) Fazer seleção de rainhas com menor instinto enxameatório, substituindo as que apresentam esta característica evidenciada; f) Eliminar as realeiras em colméias onde a rainha seja observada.

Introdução da Apis mellifera no Brasil

•As abelhas da espécie Apis mellifera foram introduzidas no Brasil em 1840, oriundas da Espanha e Portugal, trazidas pelo Padre Antônio Carneiro. Provavelmente as subespécies Apis mellifera mellifera (abelha preta ou alemã) e Apis mellifera carnica tenham sido as primeiras abelhas a chegar a nosso país. •Em 1845, imigrantes alemães introduziram no Sul do País a abelha Apis mellifera mellifera. •Entre os anos de 1870 a 1880, as abelhas italianas, Apis mellifera ligustica foram introduzidas no Sul e na Bahia. •Em meados de 1950, a apicultura sofreu um grande baque em razão de problemas com a sanidade em função do surgimento de doenças e pragas (nosemose, acariose e cria pútrica européia), o que dizimou 80% das colméias do País e diminuiu a produção apícola drasticamente. Diante desse quadro, ficou evidente que era preciso aumentar a resistência das abelhas no País. •Assim, em 1956, o professor Warwick Estevan Kerr dirigiu-se à África, com apoio do Ministério da Agricultura, com a incumbência de selecionar rainhas de colméias africanas produtivas e resistentes a doenças. A intenção era realizar pesquisas comparando a produtividade, rusticidade e agressividade entre as abelhas européias, africanas e seus híbridos e, após os resultados conclusivos, recomendar a abelha mais apropriada às nossas condições. •Dessa forma, em 1957, 49 rainhas foram levadas ao apiário experimental de Rio Claro para serem testadas e comparadas com as abelhas italianas e pretas. Entretanto, nada se concluiu desse experimento, pois, em virtude de um acidente, 26 das colméias africanas enxamearam 45 dias após a introdução. •A liberação dessas abelhas muito produtivas, porém muito agressivas, criou um grande problema para o Brasil. •O pavor desse inseto invadiu o mundo em razão de notícias sensacionalistas nas televisões, jornais e revistas internacionais, que não condiziam exatamente com a verdade, mas ajudavam nas vendas. •Nesse período, nenhum animal foi mais comentado em livros, entrevistas, reportagens e filmes do que as "abelhas assassinas" ou "abelhas brasileiras", como eram chamadas. •As "abelhas assassinas" eram consideradas pragas da apicultura e começaram a surgir campanhas para a sua erradicação, não só dos apiários, mas também das matas, com a aplicação de inseticidas em todo o País. Essa atitude, além de ser uma operação de alto custo, provocaria um desastre ecológico de tamanho incalculável. •

Origem das Abelhas do Gênero Apis

•As abelhas são descendentes das vespas que deixaram de se alimentar de pequenos insetos e aranhas para consumirem o pólen das flores quando essas surgiram, há cerca de 135 milhões de anos. •Durante esse processo evolutivo, surgiram várias espécies de abelhas. Hoje se conhecem mais de 20 mil espécies, mas acredita-se que existam umas 40 mil espécies ainda não-descobertas. •Somente 2% das espécies de abelhas são sociais e produzem mel. Entre as espécies produtoras de mel, as do gênero Apis são as mais conhecidas e difundidas. •O fóssil mais antigo desse gênero que se conhece é da espécie já extinta Apis ambruster e data de 12 milhões de anos. Provavelmente esse gênero de abelha tenha surgido na África após a separação do continente americano, tendo posteriormente migrado para a Europa e Ásia, originando as espécies Apis mellifera, Apis cerana, Apis florea, Apis korchevniskov, Apis andreniformis, Apis dorsata, Apis laboriosa, Apis nuluensis e Apis nigrocincta. •As abelhas que permaneceram na África e Europa originaram várias subespécies de Apis mellifera adaptadas às diversas condições ambientais em que se desenvolveram.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Captura de Abelhas do Gênero Apis

Após o termino de uma capacitação de Iniciação a Apicultura onde um dos tópicos é a captura de enxames ativos, o iniciante parte para a montagem do seu apiário capturando enxames que encontram alojados em diversos locais. No inicio o entusiasmo é muito grande pelo fato de começar uma atividade que aparentemente se identifica. O iniciante parte para o campo e captura diversos enxames, a alegria é total mas por motivo desconhecido ( para quem está começando) os enxames vão embora e começa a primeira decepção com a atividade. Vamos então dar algumas dicas para isso não acontecer mais. 1- Observe o tamanho do enxame, caso seja pequeno coloque-os em um núcleo (caixas pequenas com cinco quadros de ninho) e se for grande, em um ninho. A temperatura é importante para aquecimento da larvas abertas ( em torno de 35 graus centrigados); 2 - Na captura não coloque favos com mel e nem favos vazios; 3 - Procure ocupar com favos de crias todo o quadro, não deixando espaço; 4 - Observe a posição dos favor onde o enxame está instalado e coloque na mesma posição nos quadros. procure encostar o favo na barra superior do quadro facilitando desta forma a colagem com cera por parte das abelha; 5- Como foi retirado toda a reserva de mel, procure alimentar o enxame recém captura com xarope (50% de açúcar e 50% de água limpa). Caso você continue perdendo enxames, entre em contato que teremos prazer em passar mais informações.